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11 março 2010

Almas Peregrinas

Hoje vou contar uma história. Não uma história de príncipes e princesas... apenas de dois comuns mortais existentes no nosso Planeta.
Havia uma homem e uma mulher... duas almas peregrinas que vagueavam de vida em vida ao encontro uma da outra... Foi árduo tamanho encontro... muitos desencontros pelo caminho...
Um dia encontraram-se... reconheceram-se... uniram-se... amaram-se...
Passado um tempo... afastaram-se... desuniram-se... amavam-se...
Uma bela noite, ouve reencontro dessas duas almas... magia pelo ar, como se o mundo fosse perfeito e não existisse nada mais nem ninguém mais que apenas eles...
O inevitável tornou a acontecer... novo desencontro. Doloroso... sofrido... amargo...
A alma dela sentiu-se novamente abandonada... rejeitada... secou o vale de lágrimas de tanto chorar pelo seu amor... aquele mesmo que andava perdido algures e que tanto tinha procurado em outras vidas...
Qual uma fénix a renascer das cinzas, reestruturou-se... equilibrou-se e foi buscar forças ao inimaginável para recuperar o seu "EU". Levou tempo, mas conseguiu. Até ao dia em que pensou dar uma nova e derradeira oportunidade àquele que ela julgava ser o Grande Amor da sua vida...
Mais uma vez, abandonada... rejeitada? talvez... nem ela própria sabe qual a definição apropriada.
Caiu.. foi quase ao fundo do poço...
Então aparecem os anjos, os "amigos" anjos sem asas, que por uma ou outra razão surgem nas nossas vidas para nos ajudar a renascer, a reequilibrar a nossa confiança e a nossa força.
Nós Mulheres, sendo ou não, almas peregrinas, temos a capacidade estrondosa de renascer, de lutar pelos nossos objectivos, pelos nossos ideais...
Somos fortes o bastante para enfrentarmos todas as adversidades que se nos deparam pelo caminho...