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15 abril 2010

Doce Maresia...

Vieste tu princesa perdição...
do nada desta imensidão...
de mansinho te apresentas-te,
fada, maga dos sonhos eruditos...
enlouqueceste-me sem pecado,
e em pecados me perdi,
nas sinfonias de uma tarde,
na maresia doce de uns labios...
fui me entregando...
fui valsando ao teu ritmo...
ritmo de feiticeira,
que quer apaixonar,
que quer aprisionar,
que quer também ela... voar...
E nesse voo...
de cálido anjo...
cabelos dourados...
olhos de maresia...
fez tremer a minha voz...
num gemido perdido pela noite fria e crua...
onde tu e eu...
somos um...
e onde eu e tu...
fomos mais que dois anjos diabos...
a mergulhar nos odores das paixões,
que uma noite de brumas pode encubrir...

By Alexander The Poet

Ébrio de ti...

Ergo-me todos os dias...
busco luz na escuridão...
E nesse buscar,
de anseio de magia,
acabo por descubrir... que o brilho...
ainda é mais escuro do que escuridão que me envolve.
Procuro um despertar,
mas no despertar adormeço....
Procuro vibrar,
mas acabo por ancorar numa vigia qualquer,
a um sonho desperdaçado em cada acordar...
Permaneço sobrio...
Sobriamente ébrio,
ébrio de sentimentos que me fogem...
ébrio de vida que não vivo...
enlouquentemente neste anseio...
de brilhar...
permaneço...
ébrio...
...de ti...

By Alexander The Poet